domingo, 5 de abril de 2020

A TRILHA DO LAGO


Quais mistérios nos reservam as profundezas de matas e florestas afastadas? Será que criaturas misteriosas poderiam habitar esses locais aparentemente tranquilos e isolados?" O Relato a seguir é sobre um desses locais aparentemente tranquilos! ==================================================================================== Isso aconteceu na metade de Janeiro de 2002, em um lugar que eu já tinha ido três vezes antes, sempre no verão. Era um acampamento no interior de São Paulo, onde eu e mais duas amigas fomos. Era o nosso segundo dia lá e eu e as minhas amigas estávamos entediadas. No ano anterior a Janaina, a Jéssica e eu tínhamos encontrado uma trilha que dava a volta em um lago que tinha lá no meio da floresta, e dava a volta nele, levando para o outro lado do lago, mas nós não tivemos a oportunidade de explorar ela direito. Durante um dos nossos "recreios", nós três decidimos que já que era o nosso último ano em que íamos para lá, já que estávamos na idade limite, era a nossa última chance de ver onde a trilha que dava a volta no lago ia parar. Nós fomos para o lago e achamos um bando de garotos brincando com algumas canoas. Ignorando eles nós achamos a trilha e seguimos para o outro lado do lago. Nós achamos que não tinha mais ninguém naquele lado do lago, mas vimos um bando de garotas mais novas saindo de uma trilha que entrava na floresta. Nós perguntamos para elas se tinha algo de interessante por lá. Todas elas falaram que não, olharam para a trilha, fizeram um tchau com a mão e foram embora. Eu fiquei curiosa, assim como a Janaina e a Jéssica, então seguimos a trilha. Ela entrava um pouco na floresta e ia parar em uma espécie de playground. Tinha um balanço, uma gangorra, um gira-gira e uma rede que subia até uma plataforma. Nós bagunçamos por lá um pouco e tiramos fotos uma das outras. Todas nós subimos na plataforma e tiramos algumas fotos de lá de cima, e depois eu e a Jéssica descemos, deixando a Janaina lá em cima (ela estava com dificuldade para descer, porque não queria pisar em nenhuma teia de aranha). Enquanto estávamos no chão esperando ela descer, começamos a ouvir umas coisas estranhas. Primeiro eu ouvi, passos na floresta. Dois passos então parava, então mais dois e então parava de novo. Depois a Jéssica ouviu. Nós falamos para a Janaina descer mais depressa. Ela desceu e então veio pra junto de nós. Nós ficamos paradas em silêncio por algum tempo, então nós ouvimos de novo. Dois passos e silêncio. Eu estava me virando tentando ver de onde vinha, porque parecia estar tão perto, mas não tinha nada lá, nenhum passarinho, nenhum bichinho, nenhuma pessoa, nada. Nós saímos de lá bem rápido e voltamos para a clareira que circulava o lago. Para mim já tinha sido aventura demais para um dia, mas a Janaina e a Jéssica estavam se sentindo aventureiras. Não tinha mais ninguém no lago, então eu achei que as pessoas já estavam voltando para o almoço. Eu falei para elas que talvez devíamos voltar para o almoço também (eu já estava começando a me sentir um pouco e pânico), mas as duas queriam continuar. Nós encontramos uma outra trilha que entrava em uma outra parte da floresta, e para mais longe do acampamento, e nós começamos a seguir ela. Eu realmente não estava com uma boa impressão dessa trilha. Quanto mais entrávamos na floresta, pior era a sensação. Nós seguimos até achar uma pilha de sacos de lixo preto empilhados em um lado da trilha. Nós fizemos algumas piadinhas bestas e rimos um pouco nervosas, enquanto contornávamos eles e continuávamos seguindo a trilha. Nós chegamos em uma pequena clareira, e ali nós vimos algo bem estranho. Do lado direito da clareira tinham três grandes gaiolas na forma de uma meia bola. É o único jeito que dá para descrever aquilo. Nós ficamos ali paradas olhando para aquilo, e até tiramos fotos. Eu estava ficando nervosa e já estava quase implorando para a Janaina e para a Jéssica para a gente voltar para o acampamento. Elas finalmente cederam e viramos para voltar para a trilha. Quando estávamos saindo da clareira nós passamos por uma árvore que tinha chamado a minha atenção mais cedo. Eu tinha sentido um medo incontrolável quando tinha passado por baixo dela. Dessa vez eu senti uma vontade incontrolável de olhar para cima enquanto passávamos por baixo dela. Eu me arrependo até hoje de ter olhado, porque eu vi um homem lá em cima. Ele estava lá só por alguns segundos, mas eu posso lembrar quase que completamente dele. Ele estava vestindo uma blusa vermelha e jeans azul escuro. Ele tinha o cabelo bem curto e estava olhando para nós com um sorriso bem ameaçador. Eu agarrei o braço da Janaina bem forte e falei "tem alguma coisa ali em cima." Ela respondeu "acho melhor a gente ir embora daqui!" Então nós corremos feito três condenadas e chegamos no lago já sem fôlego nenhum. Eu estava pronta para voltar para o acampamento quando a Jéssica notou que tinha uma bifurcação na trilha que tínhamos acabado de sair. Eu já estava tremendo e realmente não queria ir, mas elas queriam. Eu fui na frente, não queria ficar atrás delas, e então seguimos a trilha. Essa trilha era bem longa, e nos levou para mais longe ainda do acampamento, para... bem, não tínhamos idéia para onde estava nos levando. Eu ainda estava tendo calafrios e sensações muito ruins. Depois de um tempo de nos aprofundar cada vez mais na floresta, nós começamos a ouvir risadas. A Janaina achou que estávamos ouvindo o pessoal no acampamento, mas isso não parecia estar certo. Nós estávamos bem longe, estávamos andando já fazia um bom tempo na direção oposta do acampamento. Nós estávamos bem longe de onde alguém estaria. E era risada de crianças, não de adolescentes. FINALMENTE a Janaina e a Jéssica decidiram que ia ser melhor se voltássemos para o acampamento para o almoço. Eu fiquei tão aliviada de sair da floresta. Eu não falei para elas o que eu tinha visto na árvore até um bom tempo depois. E muito depois, meses depois ,eu conversei com a Jéssica sobre as risadas que nós ouvimos e nós decidimos que realmente deve haver alguma coisa misteriosa do outro lado do lago daquele acampamento. www.alemdaimaginacao.com Rebeca São Paulo - SP - Brasil Contato: assombracoes@gmail.com

terça-feira, 24 de março de 2020

O ACIDENTE.


Esse relato verídico ocorreu perto da cidade de Londrina, no Paraná. Segundo eu apurei quando estive lá, o fato ocorreu a 20 Km da entrada da cidade. Um casal de noivos, André e Marcela, recém noivados, estavam rumando para a cidade após a cerimônia de noivado ocorrido na casa dos pais do noivo. Estavam muito felizes e mal sabiam o que estava para acontecer. André, cansado da festa e da viagem, pensando no bem estar da noiva e no seu, queria chegar em casa o quanto antes para descansar. Sempre cuidadoso no trânsito, desta vez estava um bocado acima da velocidade permitida, mas não se dava conta disso, afinal, naquela hora da noite a estrada estava vazia. Apesar do cansaço e da velocidade, a viagem transcorria bem, até que, ao fazer uma curva fechada, foi surpreendido por um caminhão que trafegava em sentido contrário e estava ligeiramente invadindo a faixa contrária. Se André dirigisse em menor velocidade, talvez conseguisse controlar o veículo, o que infelizmente não foi possível. O veículo rodopiou para fora da curva e veio a colidir com uma árvore. O motorista do caminhão nem se deu conta do ocorrido e seguiu viagem. Segundos após a colisão, Marcela, quase inconsciente e muito assustada, reparou que sangrava muito, não conseguia respirar direito e sentia uma forte dor no abdômen. Neste estado, não conseguia discernir o que estava acontecendo, mas, apesar das fortes dores, pode notar que André a retirou no veículo e passou a andar no acostamento da estrada com ela no colo. Se sentiu aliviada ao pensar que seu grande amor, por estar com ela no colo, deveria estar melhores condições do que ela. Enquanto carregava Marcela no colo, André se queixava de fortes dores nas pernas. Aqueles momentos pareciam intermináveis, a estrada estava deserta e não aparecia ninguém para ajudar. Devido aos ferimentos e ao forte sangramento, Marcela começo a sentir que ia desmaiar. Segundos antes, pode ouvir claramente André dizer: - Meu amor, daqui a instantes você vai estar bem, será medicada e vai ficar boa muito rápido. Lembre-se sempre que meu amor por você sempre foi a coisa mais verdadeira da minha vida. Após ouvir essas palavras, Marcela perdeu os sentidos, os quais foi recuperar dois dias depois, no hospital, ao sair do coma. A primeira coisa que fez ao recobrar a consciência foi perguntar por André. O médico lhe disse que tudo estava bem, para que não se preocupasse e que tentasse descansar. Após ser sedada novamente, a conversa que se seguiu entre o médico e a mãe de Marcela foi, no mínimo, estarrecedora: - Senhora Júlia, por enquanto sua filha não pode saber que o noivo dela faleceu no mesmo instante. Pobre rapaz, ficou preso às ferragens pelas pernas e não resistiu à hemorragia. Já ela teve mais sorte ao apenas fraturar as duas pernas... - Sim doutor, ela não saberá por enquanto. André era como um filho para mim. A tristeza por sua perda nem me permite raciocinar... Como é que, apesar dos ferimentos, ela foi parar a 50 metros de um posto policial... três Km do local do acidente... E você, o que acha? Teria Marcela percorrido essa distância nas condições em que estava, ou será que, mais do que um torpor irracional de insensatos apaixonados, o amor é uma força tão poderosa que, em casos extremos, pode atravessar a cortina que separa a vida da morte? Com certeza André sabe a resposta! www.alemdaimaginacao.com

sexta-feira, 20 de março de 2020

A ANTIGA CASA DA FAZENDA


Nas férias eu sempre vou para a fazenda do namorado da minha tia lá em Minas Gerais (eu esqueci o nome da cidade agora). Ele, a minha tia e os meus primos moram lá. A família do namorado da minha tia tem aquela fazenda desde o final do séc XIX. No verão passado eu tinha ido para lá, como de costume, só que dessa vez o meu espírito curioso e aventureiro de adolescente não se contentou em ficar somente na piscina e andar de cavalo, eu queria sair e explorar a fazenda inteira. Depois de um tempo enchendo o meu primo Alexandre (Alex) com isso, ele finalmente concordou em ir junto comigo, já que além de eu não querer ir sozinha, não conhecia tão bem a região quanto ele. Nós saímos de manhã um pouco depois do café e fomos dar umas voltas. Quando estávamos um pouco longe da casa da fazenda ele falou: "já que você quer explorar, eu vou te levar para a antiga casa principal da fazenda." Quando ele falou aquilo, eu já sentia que eu ia encontrar muito mais do que eu queria lá. A casa antiga da fazenda ficava bem longe da outra, e nós levamos um bom tempo para chegar até lá. Quando chegamos lá, eu vi que a casa era bem velha. Ela não era tão grande, mas não era pequena. A porta estava destrancada, estava simplesmente encostada. Não era exatamente aquilo que eu tinha em mente quando eu falei que queria explorar a fazenda, estava mais interessada em um rio, alguma cachoeira, alguma montanha com uma vista bonita, ou até alguma caverna, mas era aquilo que eu tinha no momento. Nós entramos na casa e a primeira coisa que eu notei é que as paredes estavam completamente arranhadas, com umas manchas amarronzadas que pareciam sangue, mas poderia ser tinta velha também, apesar dos formatos delas serem bem estranhos. O meu primo falou que fazia tempo que ele não ia lá, mas que da última vez que ele foi, as paredes não estavam daquele jeito. Nós estávamos na sala principal, sendo que para a esquerda tinha uma passagem que levava para outra sala (a de jantar) e para a direita tinha um corredor que levava para os quartos. Da sala de jantar dava para ir para a cozinha, e de lá para fora da casa de novo pela porta dos fundos. Nós pegamos o corredor da direita, para olhar os quartos. Haviam quatro quartos e um banheiro no total. O primeiro quarto estava normal, nada de mais, só poeira. O segundo e o terceiro a mesma coisa. e então fomos ver o quarto quarto, o maior de todos. Quanto entramos eu senti uma brisa fria e um pouco de frio, mesmo a casa estando bem quente e abafada. Nesse quarto tinha um armário e nós fomo ver o que tinha dentro dele. Abrimos a porta e nada. Então eu ouvi o som de passos vindo do corredor. Eu agarrei o braço do meu primo e olhei para a porta. Os passos chegaram perto e pararam na frente da porta. Mas não apareceu ninguém. Então eu olhei assustada para ele e saí correndo, e ele veio atrás. Enquanto eu corria pela casa para sair dela eu não vi ninguém lá dentro, só via as nossas pegadas na poeira, a de mais ninguém, apesar de ter ouvido os passos. Lá fora na luz do sol, ficamos mais calmos. Eu olhei para ele e ia perguntar o que será que tinha sido aquilo, quando ele começou a gritar, do nada. A única coisa que ele falava era "ta doendo". Eu olhei no braço dele e começou a aparecer um monte de marcas vermelhas e brotoejas. O pescoço dele começou a ficar todo vermelho também. Eu decidi que era melhor levar ele correndo para a casa da fazenda para a mãe dele ver o que era. Antes de sair correndo com ele eu dei uma última olhada para a velha casa e vi uma fumaça meio cinza na porta de entrada, na forma de uma pessoa. Depois disso eu agarrei a mão do meu primo e saí correndo. Quando nós chegamos na casa da fazenda a mãe dele viu como ele estava e ficou assustada. Ela levou ele no hospital, e deram alguns remédios para ele tomar. O estranho é que no dia seguinte ele já estava bom de novo, nem parecia que ele tinha tido alguma coisa. Ele me falou que aquela era a primeira vez que ele tinha entrado nos quartos da casa antiga, e que era a primeira vez que ele tinha uma reação alérgica lá, mesmo já tendo ido na casa. Durante o jantar nós falamos o que tinha acontecido no dia anterior, e falamos dos passos que ouvimos. O namorado da minha tia ficou preocupado, achando que podia ter alguém morando lá escondido, já que isso não era incomum acontecer por lá. Ele resolveu ir investigar a casa no dia seguinte. Como não tinha muita coisa para fazer, o Alex e eu fomos junto com ele. Quando chegamos lá nós entramos na casa, e para a nossa surpresa, as paredes não tinham arranhões nenhum, e nem nenhuma mancha de tinta ou sangue (ou o que quer que fosse aquilo). Mas eu e o Alex não saímos da sala, foi o máximo que nós entramos. O namorado da minha tia procurou a casa inteira e não achou ninguém e nem sinal de que alguém além do Alex e de mim tenha estado lá dentro. Nós fomos embora de lá e nem o Alex e nem eu voltamos lá de novo. Mas eu não vou esquecer tão cedo daquela fumaça cinza que tinha na porta, e nem a alergia relâmpago do Alex que veio do nada e foi embora como se ele nunca tivesse pegado coisa alguma. Isso serviu de lição para mim, mostrando que visitar lugares desconhecidos e principalmente antigos pode ser perigoso, além de ter surpresas desagradáveis e além da imaginação. www.alemdaimaginacao.com Cíntia São Paulo - SP - Brasil Contato: assombracoes@gmail.com

quarta-feira, 18 de março de 2020

A MULHER DO ESPELHO.


O relato à seguir mostra um tipo de estranho acontecimento com um espelho! ================================================================================= Eu moro em Ilhéus, Bahia. Eu moro aqui já faz cinco anos, na mesma casa e no mesmo quarto (apesar de já ter tentado trocar de quarto com a minha irmã). Eu sei que muitas pessoas não vão acreditar no que eu tenho para contar, mas mesmo assim eu vou contar. O meu quarto é normal, tem um gaveteiro com um espelho em cima, uma cama, uma estante de livros e roupas espalhadas por todo lado. O espelho (que foi comprado na mesma época que a casa foi comprada) fica de frente para a estante de livros e do lado da minha cama. Sempre que eu chegava da escola (eu era sempre a primeira a chegar em casa) eu jogava todo o meu material no quarto, ia preparar algum lanche para comer e ia ver TV. Um dia, como sempre, eu cheguei em casa, joguei os livros na minha cama e quando eu olhei no espelho (eu juro pelos meus parentes mortos e pelos que ainda pelos que não estão muito bem) eu vi algo atrás de mim. Quando eu falo "algo", eu quero dizer alguém. Eu me lembro de ter ficado bem assustada e ter virado para ver quem era e (feito na maioria das histórias) não tinha ninguém lá. Quando a minha irmã chegou em casa eu contei para ela sobre o que eu tinha visto e ela falou algo do tipo "Eu sabia que você ia pirar de vez algum dia". Eu tentei esquecer aquilo tudo e segui a vida fingindo que nada tinha acontecido. Eu já tinha esquecido de tudo no dia seguinte quando eu cheguei em casa. Mas quando eu entrei no quarto estava com aquela sensação de que tinha alguém me olhando e quando eu olhei no espelho, lá estava de novo. Depois de dar uma olhada rápida eu soltei um grito e virei, mas não tinha ninguém lá de novo. Mas pelo tempo que eu olhei, deu para perceber que era uma mulher, e só aparecia no espelho. Eu ainda não sei quantos anos ela tem ou de que época ela é ou nada assim. Tudo o que eu sei é que de vez em quando, quando eu estou no meu quarto, eu vejo uma mulher na frente da prateleira de livros, que só aparece no espelho. Eu tentei muitas vezes mostrar para a minha irmã, mas ela nunca aparece quando a minha irmã está lá. Agora a minha família sempre faz piada comigo falando que eu vejo fantasmas e gente morta. Eu já estou acostumada com ela agora, sempre me observando do espelho, sempre sem falar nada e quase não se mexendo. Eu não sei o que está acontecendo e eu gostaria muito que alguém me esclarecesse ou me desse uma idéia do que pode ser isso tudo. Muito obrigada por ler a minha história. ================================================================================= Existem outros relatos demonstrando esse tipo de acontecimento: Os Mistérios dos Espelhos! Espelhos! Rosto me Observando no Espelho! ================================================================================= www.alemdaimaginacao.com Joanna - Ilhéus - BA - Brasil

quinta-feira, 12 de março de 2020

JORGE FERNANDO ( Obituário da Fama)


Ator / Diretor [29 / 03 / 1955 <==> 27 / 10 / 2019] Jorge Fernando Rebello de Medeiros, mais conhecido como Jorge Fernando, foi um ator e diretor de televisão brasileiro. Era filho da também atriz Hilda Rebello.ões em filmes para o cinema e TV, comerciais e novelas para a televisão. Filho da atriz Hilda Rebello, Jorge Fernando de Medeiros Rebello nasceu no Rio de Janeiro em 29 de março de 1955. Estreou na televisão no seriado “Ciranda, cirandinha“, exibido pela TV Globo em 1978. Pouco depois, em 1981, foi diretor da telenovela “Jogo da Vida” e desde então se consagrou como um dos nomes mais conhecidos da televisão brasileira. Em sua adolescência vendia livros para se manter, e já frequentava os teatros no subúrbio do Rio de Janeiro. Jorge casou-se na Igreja aos dezenove anos, com Lúcia, uma amiga da turma com que ele frequentava o Píer de Ipanema. A união durou apenas um ano, e mesmo após a sepparação os dois continuaram amigos. Depois da separação, passou a acompanhar o grupo teatral Dzi Croquettes, viajando para Paris em turnê, o que, segundo ele, foi o começo de tudo. Assumiu enfim para a família que era homossexual, revelação aceita com naturalidade pela mãe. Espantado com a reação da mãe, Jorginho perguntou a ela: "Mas a senhora não vai falar nada?". "Não", respondeu ela. "Ah, então tá bom, vamos tomar sorvete", disse ele Jorge Fernando era despojado, não gostava de formalidades, tendo sido o primeiro artista a entrar nos estúdios da Globo de shorts. Gostava de viajar e fazer extravagâncias, mas também ajudava financeiramente outras pessoas. Afirmava não ter dinheiro guardado, mas possuía três imóveis, um apartamento na Barra da Tijuca, outro no Leme e uma casa em Paquetá Aos 56 anos, afirmou ainda estar "malhando e transando muito", e que havia mudado seus hábitos alimentares, levando uma vida mais saudável. Além dos trabalhos na televisão e no cinema, também dirigiu shows como Destino de Aventureiro, com Ney Matogrosso, Desejos, com Simone e Não Perca o Tom, com Tom Cavalcante. Dirigiu ainda Sidney Magal, Guilherme Arantes, Elba Ramalho, Chitãozinho e Xororó, Leandro e Leonardo, Edson Cordeiro, Zezé di Camargo e Luciano. Dirigiu 35 novelas ao longo da carreira, com destaque para “Guerra dos Sexos“, “Que Rei Sou Eu?“, “Rainha da Sucata“, “Vamp“, “A Próxima Vítima“, “Chocolate com Pimenta” e “Êta Mundo Bom!“. O último trabalho, em 2019, foi “Verão 90“, que marcou o retorno do diretor após dois anos afastado se recuperando ao AVC sofrido em 2017. Também dirigiu filmes, como as comédias “A Guerra dos Rocha” e “Se Eu Fosse Você“, além do seriado “Sai de Baixo” da TV Globo. Embora tenha priorizado a direção, também seguiu atuando como ator ao longo de toda a carreira, incluindo o papel de Zetó na novela “Bebê a Bordo” e em diversas novelas que dirigiu. Em “Verão 90“, interpretou Mendoncinha. Em outubro de 2016, Jorge Fernando passou dezoito dias internado em um hospital, devido a uma pancreatite. Poucas semanas depois, sofreu um AVC e foi submetido a uma cirurgia no Hospital Samaritano, no bairro do Botafogo no Rio de Janeiro. A partir daí, passou a ter acompanhamento médico constante, devido às sequelas do AVC. Jorge Fernando passou mal na tarde de 27 de outubro de 2019 e deu entrada no hospital Copa Star, em Copacabana, no Rio de Janeiro, onde morreu aos 64 anos, vítima de uma parada cardíaca, em decorrência de uma dissecção completa de aorta. Causa da Morte: Já com sequelas de um AVC, Jorge Fernando morreu em 27/10/2019 aos 64 anos de idade, vítima de parada cardíaca devido à dissecção de aorta. Sepultamento: O corpo de Jorge Fernando foi cremado na Capela Ecumênica do Cemitério da Penitência, no Caju, na Zona Portuária da cidade do Rio de Janeiro e suas cinzas foram entregues à sua família. _____________________________________________________________ Nota: [Zelamos pela qualidade e precisão das informações contidas nas Mini Biográfias publicadas, no entanto falhas podem ocorrer, sendo que neste caso solicitamos que possíveis erros existentes nessa Mini Biografia, bem como para complementar informações e dados que possam melhorar o artigo, sejam comunicados através do e-mail: assombracoes@gmail.com]. _____________________________________________________________

O GAROTO DE AZUL.


Boa tarde, eu estou numa maratona lendo todas as testemunhas da página, e queria compartilhar uma coisa que aconteceu comigo. Certo dia, estava eu em casa num dia de semana, coisa rara de acontecer porque trabalho a semana inteira. Mas justo nesse dia estava de atestado médico, pois estava muito ruim da minha garganta. Pois bem, moro na capital de Mato Grosso do Sul, e a minha casa é pequena, dois quartos, um banheiro, sala e cozinha, também possui uma varandinha que seria a ala de serviços. Então a minha casa é dividida assim, dois quartos, um corredor, o banheiro entre os dois quartos, a sala, a cozinha, e saindo dela cai para a cuja área de serviços. No fundo da minha casa havia uma casa antiga de madeira que certamente os donos demoliram porque já não tinha utilidade, até porque a madeira já estava bem antiga e ninguém alugava porque estamos na área central. Por tanto, acaba que o fundo de minha casa então tem um terreno baldio, tem alguns pés de limão, de mamão, e alguma outra árvore, mas sempre muito limpo. Eu não estou acostumada a ficar em casa sozinha, na verdade nunca ninguém fica em casa só, moro com a minha mãe e a minha irmã, e como eu já havia dito, nesse dia não fui trabalhar porque estava de atestado médico. Estava eu com a Laia (minha cadelinha), entediadas, e por conta dos tantos remédios que eu teria consumido aquilo reagiu de forma que me deu muito sono, e eu sou uma pessoa que não durmo de dia, eu nunca adotei esse hábito de tirar cochilo pós almoço ou coisa do gênero, simplesmente pelo fato de que não consigo dormir, meus olhos e minha mente não entram num acordo com relação a isso, e nesse dia acabei por dormir com a minha cadelinha ao meu lado. Eram aproximadamente duas da tarde, sol quente, sem vento nem nada, e éramos só eu e ela, ninguém mais. Quando de repente, a Laia deu um pulo ao meu lado, alguma coisa havia lhe assustado, quando eu olho, vejo uma figura minúscula de gente, especificamente de um menino todo de azul, parecia uma figura de pintura dos anos 60 ou sei lá. Ele parecia vir do passado, vestia uma capa de chuva azul claro, um chapeuzinho azul claro, e usava galochas de que cor? Sim, azul claro! Ele estava brincando, mas quando olhou pra mim ficou intacto, como se eu o tivesse assustado e não ao contrário, nisso eu disse, o que faz aqui? Ele simplesmente sorriu e saiu correndo como se estivesse imitando um avião (aquelas brincadeiras de criança que abre os braços fingindo ser um pássaro ou avião). Ele saiu correndo pelo corredor e eu sai correndo atrás dele, a Laia latindo e correndo também, mas quando entramos na cozinha tomei um baque! O susto foi tão grande que eu fiquei tonta, todo o meu corpo paralisou naquele instante, quando vi que ele simplesmente sumiu. Sumiu!!! Ele foi sentindo a varanda que dá acesso ao terreno baldio e simplesmente evaporou, então foi ali que eu tremi de ponta a ponta e a minha cadelinha latindo e procurando ainda, no entanto, eu pensei comigo, era coisa da minha cabeça por conta dos remédios e eu teria cochilado, sonhei com isso e me assustei. Mas o que justifica a atitude da Laia? Dizem que cães são sensíveis a coisas sobrenaturais então eu acredito que eu tenha vivido mesmo aquele instante, mas hoje eu explicando e também as tantas vezes que contei, eu fico bem e não mais assustada, porque ele sorriu pra mim, eu o assustei, ele voou no seu avião no lugar errado. Mas eu me lembro dele claramente. www.alemdaimaginacao.com Nélida Campo Grande - MS - Brasil Contato:

terça-feira, 10 de março de 2020

Precipício.


Um brasileiro, um americano e um português se perderam na floresta e acharam uma lâmpada no meio do mato. Ao esfregarem a lâmpada, surgiu um gênio que disse: -Obrigada por me libertarem. Cada um de vocês tem 1 desejo. Ao pedirem, corram até a ponta do precipício e pulem, assim encontrarão tudo o que desejarem. O americano correu gritando: -Dinheiro! E mergulha em um monte de dinheiro no precipício. Na vez do brasileiro, ele grita: -Cerveja! E mergulha em um mar de cerveja no precipício. Na vez do português, ao sair correndo, ele tropeça e fala: -Merda! E mergulha em um monte de cocô no precipício. Moral da história: As palavras têm poder! Tudo que sai da nossa boca é lançado diretamente para o universo e altera o ambiente que nos cerca. Quando profetizamos coisas ruins e negativas, recebemos coisas ruins e negativas, mas quando profetizamos coisas boas e positivas, é isso o que recebemos. Vigie a sua boa e elimine do seu vocabulário as palavras ruins.

sábado, 7 de março de 2020

Pasteizinhos de Belém.


Meu padrasto estava em um ônibus em Portugal com a família e viram em um outdoor escrito algo como "Pasteizinhos de Belém, desde 1920" e uma foto dos pasteizinhos. Ele comentou com a família, brincando: — Olha, gente! Desde 1920! No que uma senhora portuguesa interrompeu: — Me perdoem, mas aqueles já foram comidos, chegando lá vão encontrar outros fresquinhos.

Coisas de Portugal !


Minha amiga estava almoçando no mesmo restaurante que Fernando Pessoa frequentava assiduamente. Como ela é formada em letras, com mestrado em literatura, estava mais interessada nas histórias do lugar do que na culinária. No momento de escolher, chama o garçom e pergunta qual era o prato preferido de Fernando Pessoa. Sem pestanejar, ele responde: — Já quebrou-se há muito tempo!

quinta-feira, 5 de março de 2020

A NOITE DO CÃO


Foi no final da década de setenta, durante uma madrugada gélida (fato comum aqui no Rio Grande do Sul), que esse fato ocorreu comigo, e me marcou muito! Na época eu era funcionário do Estado e algumas vezes permanecia trabalhando durante a noite inteira. Numa dessas noites, um colega que havia terminado sua jornada solicitou uma carona até em casa. Ele residia num bairro distante do local onde ficava localizada a repartição. Quando retornei já era madrugada alta, e fui colocar o veículo em um estacionamento onde os lugares eram demarcados. O tal estacionamento ficava localizado num vasto terreno circundado por uma cerca de zinco. Internamente ele possuía como divisor físico um tapume de madeira, separando assim as duas áreas, o estacionamento (onde eu estava) e uma outra utilizada para serviços diversos. O tapume de madeira não cobria todo o espaço, ficando a uns trinta centímetros do solo, assim, quem estivesse no estacionamento poderia ver os pés de quem estava no outro lado e vice e versa. Então entrei com o carro, desliguei o motor e desci. Tão logo iniciei o meu caminho até a saída, senti nitidamente que estava sendo observado. Na parte que eu havia deixado o carro a lâmpada do poste estava queimada, sendo que era necessário avançar mais trinta metros para atingir uma outra parte iluminada do terreno. Instintivamente olhei para o tapume divisório, percebendo que alguém caminhava no mesmo sentido que eu, porém do lado oposto. Estranhei a "companhia", pelo certo não deveria haver ninguém na área desativada pelo horário tardio. Intrigado e já ficando nervoso, diminui a minha passada, esperando que o visitante cruzasse pelo poste iluminado antes de mim, para que eu pudesse saber "de quem se tratava". Quando estanquei a passada "ele" estancou também do outro lado. Reiniciei a andar, mas confesso que agora já estava ficando perturbado pelo acompanhamento anônimo. Na parte central do estacionamento o tapume sofria uma falha de continuidade. Casualmente nesse vão existente, a iluminação era razoavelmente boa, e ali certamente eu veria o intruso de corpo inteiro. Conforme fomos "nos" aproximando da luz, percebi de relance (eu não voltava a cabeça diretamente, apenas espiava, pois "ele" tinha o cuidado de caminhar dois passos atrás, ou seja, nunca ficamos lado a lado, pois parecia me espreitar) que não eram pés humanos e sim patas de um animal canino. Estranhei o comportamento daquele bicho, parecia racional demais, não se apresentava em minha frente nunca, caminhava silenciosamente, se ocultando nas sombras e quase no mesmo ritmo do meu passo. Finalmente cheguei no ponto mais iluminado onde existia o vão no tapume. Virei o pescoço e fiquei aguardando "ele" surgir. A primeira coisa que vi realmente foram dois olhos vermelhos faiscantes em minha direção. Sei que os olhos dos caninos e felinos brilham na noite, mas "aqueles" brilhavam com uma intensidade perturbadora. Senti um frio correr pela espinha e uma sensação desconfortável de medo. Era um cão incrivelmente negro, grande sem ser descomunal, e os olhos faiscantes ficavam "colados" em mim o tempo inteiro, parecia adivinhar meus pensamentos. Ficou me acompanhando pelo outro lado do tapume (uns cinco metros) e mesmo com o vão existente que possibilitava a entrada dele no estacionamento ele não o fez, e continuou "me escoltando" sempre alguns passos atrás, e quando eu olhava em sua direção eu ficava ofuscado pelo intenso brilho daqueles olhos impressionantes. Mesmo quando saí do estacionamento e atravessei uma rua em direção do meu local de trabalho não tive coragem de olhar para trás, pois "sentia" ainda seus olhos sobre mim. Depois daquela noite, fiquei pensando sobre o caso, e lembrei que naquelas cercanias não havia residência alguma, pois eu conhecia bem aquela região. De onde teria surgido e o que na verdade seria aquele cão negro de comportamento tão intrigante que me acompanhou e me observou por todo o meu trajeto? Sei que jamais saberei, mas aprendi que neste mundo nunca realmente estamos sós. www.alemdaimaginacao.com Newton Nascimento Porto Alegre - RS - Brasil Contato: assombracoes@gmail.com

MÃO DE SOMBRA


"Nunca sabemos na realidade o está ao nosso redor, porisso devemos estar sempre alertas !" Isso aconteceu comigo àa uns 5 anos. Nessa época eu fui convidado para uma festa de aniversário de um amigo de um irmão meu. Eu nunca tinha ido na casa desse amigo dele antes, então eu estava interessado em ver tudo o que o amigo do meu irmão falou que tinha. Chegando lá ele falou que queria me mostrar uns discos de vinil antigos que ele tinha guardado. Então eu segui ele e o meu irmão até um quarto no andar de cima da casa. Era um quarto grande e escuro. Assim que entramos eu senti algo estranho, como se alguém tivesse passado por trás de mim! Eu pensei "Oh beleza, eu tinha que estar por último!" Os discos estavam no fundo do quarto, perto da janela. O quarto estava completamente envolto na escuridão. Não dava para ver nada mesmo, e eu podia jurar que tinha mais alguém além de nós três lá em cima. Quando nós chegamos onde estavam os discos, ele acendeu um abajur velho que mal iluminava a parte do quarto onde estávamos. Atrás de mim o quarto ainda estava completamente escuro. Nós nos sentamos e começamos a falar sobre os discos, e eu me sentei em uma poltrona, que deixava as minhas costas apontando para a parte escura do quarto. Enquanto eu ouvia o meu irmão e o amigo dele conversarem, eu senti a presença atrás de mim de novo. Eu olhei pelo canto do olho e do lado do meu braço, no encosto da poltrona tinha uma mão que parecia ser feita de sombra, e estava se esticando para pegar o meu braço! Eu achei que podia ser algo no meu olho, mas não era! Eu olhei para aquilo por uns segundos e então entrei em pânico. Eu pulei da poltrona e gritei "PU7@ QUE O PARIU!!! O QUE FOI ISSO???" Eles olharam para mim e perguntaram o que tinha acontecido, e eu contei que tinha visto alguma coisa que eu não sabia o que era. Eu mal esperava para sair daquele quarto e voltar para casa. Alguns dias depois o meu irmão falou com o amigo dele sobre o que eu tinha visto. Ele contou para o meu irmão que as vezes o cara que entrega pizza na casa dele pergunta quem é aquela mulher na janela sempre que ele entrega pizza lá. Ele também falou para o meu irmão o que realmente me assustou. Ele falou que perguntou para os vizinhos sobre a história da casa e descobriu que uma mulher se suicidou naquele quarto, se enforcando. Eu não acreditei no que o meu irmão me contou, quer dizer, eu acreditei, mas eu não queria acreditar, pois era algo incrível. Nesse momento u só senti a minha espinha gelar de novo, relembrando o pavor que senti naquele quarto. Eu não sei o que era aquilo, mas nunca mais voltei naquele quarto de novo. www.alemdaimaginacao.com Oliveira - SP Principal Atualizações Relatos - 1ª Parte Relatos - 2ª Parte Notícias e Fatos do Além Ovni's e Alien's Fotos do Além Contos

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

A CRIATURA DE OLHOS VERMELHOS


Será que realmente sabemos o que existe ao nosso redor? Conhecemos o terreno em que pisamos ou moramos? Muitas vezes um portal para o além pode estar aberto mais próximo de nós do que poderíamos imaginar, permitindo dessa forma a presença de criaturas fantásticas e desconhecidas em nosso mundo. Você está preparado(a) caso encontre um desses misteriosos locais? Um deles pode estar bem próximo de onde você mora, porisso, cuidado." ============================================================================ Vou contar um fato que aconteceu comigo quando tinha 11 anos. Na rua onde cresci havia uma casa que estava sempre vazia com uma árvore bem na frente e uma planta, que não sei o nome, que forma um arbusto de mais ou menos 1,5m de altura. Ela ficava ao lado da casa de meus pais. Durante o dia brincávamos por toda rua e até na frente dessa casa, mas nunca entrávamos no pátio dela, apesar de não ter muros na frente evitávamos, naturalmente evitávamos. Uma noite, lá pelas 20h, decidi voltar para casa para tomar banho e jantar. Até então nunca havia acontecido nada de anormal em relação a casa abandonada, mas ao entrar pelo portão da garagem da casa dos meus pais decidi olhar para o lado Então olhei em direção ao muro baixo de 1,4m de altura que dividia a casa dos meus pais da casa abandonada. Bem atrás desse muro ficava o tal arbusto de 1,5m. Quando olhei para o muro percebi uma mão com dedos muito magros e longos saindo dos arbustos e se apoiando no muro, em seguida veio outra mão, como se a coisa estivesse de cócoras sob o arbusto e fosse me espiar sobre o muro, em seguida veio a cabeça da coisa... Era cor verde militar ou marrom, careca, com olhos completamente cor grená, olhos horríveis. Ao lado da cabeça parecia ter um pouco de cabelos, mas em cima era careca, horrível. Nos encaramos por um segundo, o pânico tomou conta e entrei gritando na garagem. Chamei minha mãe que veio olhar o que houve. Contei a ela detalhadamente, com muito mais detalhes que agora. Meu pai veio com a lanterna e olhou do outro lado do muro e disse que o capim alto estava amassado mesmo. Depois ele entrou com a lanterna até o fundo do pátio dessa casa abandonada enquanto eu e minha mãe esperávamos. Depois de um tempo ele voltou, olhou nos meus olhos e disse firme: "Nunca mais entra nesse pátio!". Uns anos depois ele comprou o terreno ao lado e demoliu a casa, tirou até as fundações... Ele falou que foi pra aumentar nosso terreno, fazer piscina e garagem... pode ser. Desculpem algum erro de ortografia mas é que relembrar e escrever essas coisas me deixaram um pouco inquieto... O que seria aquela estranha criatura, de onde ela veio e para onde ela foi? Qual seria o seu objetivo naquele local? Porque surgiu exatamente ali? O que haveria nas enranhas daquela estranha casa? Essas são perguntas que jamais serão respondidas, pois as criaturas e fenômenos sobrenaturais agem de forma desconhecida, provocando fatos "Além da Imaginação"! www.alemdaimaginacao.com Em nome de "ALEXANDRE" - Brasil